Uma breve história do cara

Contemple isso, cara: aquilo quando eu chamo você de cara, há uma série de coisas que posso querer dizer – você vai me entender pela minha entonação e pelo contexto geral – mas, a cada vez, também estou reforçando um tipo específico de relacionamento social. Não importa como eu use a palavra, ela sempre implica a mesma coisa: solidariedade sem intimidade. Diz perto, mas cara, não muito perto.

O que há com isso?

O cara pode ser mais mandarim Palavra chinesa em inglês americano. Em mandarim, dependendo de como entoo a única sílaba ma, poderia estar dizendo “mãe” (mā), ou poderia estar dizendo algo tão radicalmente distinto como “cavalo” (mă).

O cara tem uma qualidade comparável. Pense na última vez em que você fez algo incrível na presença de um amigo que afirmou sua grandiosidade com a exclamação Duuude! Ou a última vez que você disse algo questionável para alguém que começou a endireitá-lo com um Cara firme e sóbrio. Pode não haver nenhuma diferença óbvia na denotação entre esses casos, mas a diferença na conotação é, você apreciará por experiência, muito importante.

Então, o que a palavra em si significa? Posso dizer o que é uma mãe e posso dizer o que é um cavalo. Mas o que é um cara?

Os dicionários lutam com essa questão. Aqui, por exemplo, está Merriam-Webster:

1: um homem extremamente meticuloso no vestido e nas maneiras: DANDY
2: um morador da cidade desconhecido com vida no campo; especialmente: um oriental no oeste
3: FELLOW, GUY — às vezes usado informalmente como um termo de tratamento: Cara, e aí.

Sério , caras?

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