Em um ambiente forense, mortes devido a convulsões, sejam epilépticas ou outras, representam um problema bem conhecido. A causa da morte raramente é estabelecida com base em evidências físicas, mas em evidências circunstanciais, como mordidas na língua ou secreção de urina ou fezes. As convulsões têm várias etiologias diferentes, mas nos relatórios policiais, uma pessoa com convulsões tem maior probabilidade de ser relatada como portadora de epilepsia. É um fato bem conhecido que os alcoólatras têm convulsões devido à “epilepsia induzida pelo álcool” ou devido à abstinência da bebida. Também parece ser geralmente aceito que alcoólatras podem morrer dessas convulsões.
A estudo da literatura foi realizado de mortes devido a convulsões induzidas por álcool, seja durante a abstinência ou como convulsões de início tardio, onde a etiologia foi estabelecida como abuso de álcool por longo tempo e uma necropsia não mostrou nenhuma outra causa possível de morte além de uma convulsão.
Resultados: Não foi possível encontrar nenhum caso bem documentado. No entanto, é difícil comparar os casos na literatura, uma vez que não existe uma classificação ou nomenclatura geralmente aceita para convulsões relacionadas ao consumo abusivo de álcool.